A população da região Centro-Oeste totaliza 10.501.480 habitantes, com densidade demográfica de 6,5 habitantes por km2. Representa 6,5% da população total do país e se concentra, em sua maioria, na zona urbana: 81,3%.
A economia da região Centro-Oeste baseou-se inicialmente na exploração de garimpos de ouro e diamantes e foi, gradativamente, sendo substituída pela pecuária. A transferência da capital federal do Rio de Janeiro para Brasília, em 1960, e a construção de ferrovias que facilitaram o acesso em direção ao oeste aceleraram o povoamento da região, contribuindo para o seu desenvolvimento.
Encontram-se nesta região as maiores reservas de manganês do país, localizadas no maciço de Urucum, no Pantanal. Devido ao difícil acesso ao local, tais reservas ainda são pouco exploradas. O turismo como atividade econômica vem se desenvolvendo rapidamente na região, atraindo visitantes de várias partes do mundo, que procuram desfrutar da riqueza da flora e da fauna do Pantanal, bem como da paisagem das chapadas encontradas nos estados de Goiás e Mato Grosso.
Norte
A região Norte possui 11.290.093 habitantes, 7% da população total do país.A maior parte da população da região Norte (57,8%) é urbana, sendo Belém, capital do estado do Pará, sua maior metrópole.
A economia da região Norte baseia-se no extrativismo vegetal de produtos como látex, açaí, madeiras e castanha-do-pará; no extrativismo mineral de ouro, diamantes, cassiterita e estanho; e na exploração de minérios em grande escala, principalmente o ferro na serra dos Carajás, estado do Pará, e o manganês na serra do Navio, estado do Amapá. Duas ferrovias viabilizam o escoamento dos minérios extraídos da região: a Estrada de Ferro Carajás, que vai de Marabá, estado do Pará, a São Luiz, capital do estado do Maranhão (região Nordeste), que leva o ferro para os portos de Itaqui e Ponta da Madeira; e a estrada de Ferro do Amapá, que transporta o manganês extraído na serra do Navio até o porto de Santana, em Macapá, capital do estado do Amapá.
Em algumas partes da região a energia é fornecida por usinas hidrelétricas e em outras o abastecimento depende de geradores a óleo diesel. No rio Tocantins, estado do Pará, encontra-se a usina hidrelétrica de Tucuruí, a maior da região. Existem ainda usinas menores, como Balbina, no rio Uatumã, estado do Amazonas, e Samuel, no rio Madeira, estado de Rondônia.
O Governo Federal oferece incentivos fiscais para a instalação de indústrias no estado do Amazonas, especialmente montadoras de produtos eletrônicos. Esse processo é administrado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus e os incentivos deverão permanecer em vigor até, pelo menos, o ano 2003.
A população da região Nordeste totaliza 44.768.201 habitantes, o que representa 28,9% do total do país. Sua densidade demográfica é de 28,05 habitantes por km2 e a maior parte da população se concentra na zona urbana (60,6%). As principais metrópoles regionais são as cidades de Salvador, capital do estado da Bahia, Recife, capital do estado de Pernambuco, e Fortaleza, capital do estado do Ceará
Sudeste
O relevo planáltico do Sudeste fornece grande potencial hidrelétrico à região, quase todo aproveitado. A maior usina existente é a de Urubupungá, localizada no rio Paraná, divisa dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Encontram-se ainda na região Sudeste as nascentes de duas importantes bacias hidrográficas do país: a bacia do rio Paraná, que se origina da união dos rios Paranaíba e Grande, próxima à região conhecida como Triângulo Mineiro, no estado de Minas Gerais, e a do rio São Francisco, que nasce na serra da Canastra, também no estado de Minas Gerais.
A região Sudeste é a de maior população no país, somando 72.412.411 habitantes, o que corresponde a 42,63% do total. É também a região com maior densidade demográfica (78,09 habitantes por km2) e mais alto índice de urbanização: 90,5%. Abriga as duas mais importantes metrópoles nacionais, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, localizadas em estados que levam os mesmos nomes. A cidade de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, é considerada importante metrópole regional.
A economia da região Sudeste é a mais desenvolvida e industrializada entre as economias de todas as regiões, nela se concentrando mais da metade da produção do país. Possui ainda os maiores rebanhos bovinos, além de significativa produção agrícola, que inclui o cultivo de cana-de-açúcar, laranja e café em lavouras que apresentam bom padrão técnico e alta produtividade. Possui ainda reservas de ferro e manganês na serra do Espinhaço, estado de Minas Gerais, e petróleo em quantidade razoável na bacia de Campos, estado do Rio de Janeiro.
Sul
A população da região Sul totaliza 25.107.616 habitantes, o que representa 14,95% da população do País. A densidade demográfica é de 43,49 habitantes por km2 e 80,93% da população vive no meio urbano. São encontrados traços marcantes da influência da imigração alemã, italiana e açoriana na região.
Inicialmente baseada na agropecuária, a economia da região Sul desenvolveu importante parque industrial nas últimas décadas, cujos centros se encontram nas áreas metropolitanas da cidade de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, e Curitiba, capital do estado do Paraná. A produção agrícola utiliza modernas técnicas de cultivo, destacando-se o trigo, soja, arroz, milho, feijão e tabaco entre os principais produtos comercializados. Na pecuária encontram-se rebanhos de linhagens européias (hereford e charolês). A suinocultura é praticada no oeste do estado de Santa Catarina e no estado do Paraná, onde ainda é significativa a prática do extrativismo, com extração de madeira de pinho. No estado de Santa Catarina explora-se o carvão mineral ao sul e se encontra grande número de frigoríficos, que produzem não apenas para o mercado interno, mas também para exportação.
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